
Colorido, criativo, com peças diferentes, com um conceito arrematando tudo. A Triya, de Isabela B. Frugiuele, Bebel Fioravanti e Carla Franco do Amaral, não fez desfile de verão 2009 - é a estréia delas nas passarelas. Talvez por isso a sua coleção tenha tido mais peso e presença perto das outras - o trio teve tempo e fôlego de pensar além de dinheiro para investir.
Biquíni com alça grossa até o ombro, quase um top; maiô vazado dos lados com cordão para segurar e estampa à la Via Láctea; elásticos ou correntes fazendo as vezes das tiras nas costas. Muitos, muitíssimos detalhes, e muito fashion. As saídas de praia vieram, segundo o texto distribuído para a imprensa, em forma de casulo (redonda, balonê, aberta na frente) ou de asa (mini-quimono com a manga ampla). Ambas deixam as pernocas de fora: são usadas com o biquíni mesmo, sem parte de baixo. As estampas - que são o carro-chefe da Triya - são ora gráficas (a de quadradinhos coloridos à la escala pantone é o máximo) ora tropicais... e ora ambas as coisas.
Um ar de disco music e do fim da década de 70 ficou no ar. Nos vestidos longos, por exemplo, que não eram nada datados, bem pouco românticos, "bem muito" sensuais. Nos detalhes em metal glamurosos. No pink do maiô decotadérrimo.
Pode ser que exista gente que ache algumas peças pouco usáveis na praia em si. Mas o desfile teve mais a ver com imagem de marca, com o conceitual. É isso que a imprensa gosta de ver na passarela - afinal, a moda não foi feita para sonhar?
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