domingo, 20 de julho de 2008

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Conheça as viscolettes
25.08.2006

Imagine uma roupa bonita e prática. Pode ser usada tanto de dia quanto à noite, no jantar e na balada. Tem um caimento perfeito e é muito confortável. E ainda por cima tem um preço acessível. Estamos falando da viscolycra, aquela malha gostosa que, não por acaso, virou fenômeno de público pelo país afora.

As vantagens da viscolycra são unanimidade, o que possivelmente explica uma nova vertente de estilistas: são as viscolettes, meninas jovens e bem-nascidas, que têm sua própria marca, adoram moda, fazem roupas despretensiosas mas que agradam em cheio a clientela fiel.

Juliana Jabour pode ser considerada a rainha das viscolettes, já que é uma das responsáveis pela onda atual. “Quando comecei, há três anos, as roupas de malha eram muito básicas, então comecei a fazer modelagens diferentes. Amo o tecido, não amassa e é versátil”, conta ela, que hoje vende em 80 pontos, no Brasil e no exterior.

“É uma roupa fácil que pode ser usada por pessoas de vários estilos, porque ela se adapta muito bem”, diz Flavia Goldfarb, da FG. Ela aposta em peças lisas, mas sempre com algum recorte, decote ou volume. Flavia é uma das campeãs de venda da Casa Magrella, em Brasília.

A Têca, de Helo Rocha, está indo para sua terceira coleção. Ela veio de Natal decidida a trabalhar com moda, e o projeto está dando certo. “Faço uma roupa bem-humorada, acho que isso agrada a todas as mulheres”, diz.

As meninas da Thelure, Stella Jacintho Goulart, Luciana Faria Nascimento e Renata Cavalcante Veríssimo, abriram sua loja (que ainda não tem letreiro) há quatro meses. A inauguração oficial nem aconteceu, e as amigas já entopem o espaço, animadas para preencher as sacolas. A marca funciona desde novembro na casa de Luciana, em clima informal. "Era um laboratório de teste", explica Renata. A cliente pode personalizar modelos já existentes na loja - trocar cor, aumentar manga, vale tudo.

A Triya, de Bebel Fioravanti, Carla Franco e Isabela Frugiuele, existe há três anos e ficou conhecida pelos biquínis – elas vendiam na Pelu e na Fuxique antes de abrir a loja, há um ano. Hoje, os vestidos e blusinhas de viscolycra são o carro chefe da marca. “É muito confortável”, diz Bebel. Marcella Sant’anna, estilista da marca homônima, concorda. “Além de ser confortável, a roupa fica sensual e feminina, por causa do caimento ótimo”.

Lilly e Renata Sarti, da Lilly Sarti, são as viscolettes mais jovens, com 20 e 21 anos, respectivamente. A marca começou de brincadeira, há nove meses. Hoje está na Daslu e vende como água. “Não gostamos de roupas justas e com decote, só se for nas costas”, contam as irmãs, que tomam todas as decisões da marca juntas.

Ainda parece cedo para pensar nisso, mas qual será o tecido que vai substituir a viscolycra? Marcella Sant’anna, já introduziu duas novas opções em sua coleção atual, o modal e o lyocel. “O caimento é parecido com o da viscolycra, mas o toque é bem melhor. Acho que vai pegar”, diz.


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